quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger

Sinopse: "Um garoto americano de 16 anos relata com suas próprias palavras as experiências que ele atravessa durante os tempos de escola e depois. Revela o que se passa em sua cabeça. O que será que um adolescente pensa sobre seus pais, professores e amigos?"

Comecei a ler esse livro porque ele foi um dos livros que o Charlie leu em As Vantagens de Ser Invisível. Quando vi ele na biblioteca umas semanas atrás, fiquei super feliz, apesar de ter enrolado um pouquinho pra ler. Na verdade, só fui ler ele hoje mesmo. Acabei de lê-lo agorinha a pouco, e eis o que achei:

É um livrinho fininho, dá pra ler bem rápido. Principalmente porque a história é... não envolvente, mas, digamos, interessante. A ação se passa muito rapidamente. Nem chega a um mês, toda a história que, na verdade, é só parte da vida do Holden. Uma parte bem pequena. Ele é um garoto "problema", por assim dizer. Chega até a ser bem depressivo. Não tem um rumo ou um objetivo na vida, só sabe que acabou de ser expulso de mais uma escola de ensino médio.

Gosto de situar o contexto da história. Talvez seja por isso que ele é indicado em currículos de Literatura Americana. A história de Holden é narrada no contexto existencial da juventude pós-guerra americana. Foi uma das primeiras obras a retratar a adolescência desse ponto de vista, e talvez seja por isso que fez tanto sucesso.

“As pessoas sempre estão pensando que alguma coisa é totalmente verdadeira. Eu nem ligo, mas tem horas que fico chateado quando alguém vem dizer para me comportar como um rapaz da minha idade. Outras vezes, me comporto como se fosse bem mais velho – no duro – mas aí ninguém repara. Ninguém nunca repara em coisa alguma.”


Me lembrou muito o próprio Charlie, consegui ver ele lendo e tudo. Só não consegui ver uma "moral" assim, entende? Sei lá, senti falta de alguma coisa, ou então simplesmente não consigo resenhar esse livro. Uma coisa que me irritou foi o preço do livro (por volta de 50 reais) e ainda bem que não o comprei. Tive a impressão de que a tradução foi um pouco escassa; gostaria de ler a versão original para poder comparar.

Uma das coisas que me chamou a atenção foi o título. A princípio, achei que ele tivesse sido escolhido ao acaso, mas há uma justificativa, que é contada quase no final do livro, e da qual eu gostei muito.

Já li um comentário de uma moça que acha que o Holden foi abusado sexualmente. Não entendi da onde isso foi tirado, mas o que acham? Deixem seus comentários!

Para quem já leu assim como eu, fica-nos a dúvida: para onde vão os patos do Central Park no inverno?

Recomendo a leitura!

Vitor

P.S.: Existem algumas coisas curiosas a respeito desse livro. Ele "causou" 3 mortes, incluindo a de John Lennon. O próprio autor foi um homem bem misterioso, que fugiu do sucesso do livro. Você pode conferir isso aqui. Esse site chama o livro de "Gatilho para Assassinatos", mas não encontrei nada do tipo na obra. É, sim, meio depressivo, porém de um jeito inteligente.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Olá! - Conclusão da mini-maratona

Oi!

Sei que tá meio tarde pra falar da minha mini-maratona de Agosto, mas foi só agora que tive tempo.

Então, eu li todos os livros de Os Instrumentos Mortais (resenha logo abaixo), porém, como previsto, não terminei A Trilogia do Mago Negro (O Clã dos Magos, A Aprendiz, O Lorde Supremo).

Os livros são muito grandes e não estou tendo tempo, nem ânimo, pra lê-los /:

Alguém que já leu pode me motivar a continuar? Estou no início do segundo há 3 meses...

Vitor

Os Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare

Hey!

Hoje vou falar um pouco sobre Os Instrumentos Mortais, escritos pela autora norte-americana Cassandra Clare. Eu ia gravar um vídeo, mas por um algum motivo o microfone do meu note não funcionou, então vai aqui mesmo.

sequência de livros: os instrumentos Mortais

Primeiramente, vou explicar porque não resenhei nenhum livro em Agosto: reservei todo o mês para ler essa saga e não acho que faça sentido uma resenha de cada livro. Prefiro todos juntos.

Os Instrumentos Mortais narra a história de Clary Fray, uma garota de 16 anos com uma vida perfeitamente normal. Tudo muda quando ela decide entrar com seu melhor amigo Simon em uma boate chamada Pandemônio. Lá, ela vê pessoas muito estranhas - os Caçadores de Sombras - e a partir daí a vida dela fica de cabeça pra baixo.

Os Caçadores de Sombras são seres que combatem os demônios e membros subjugados do Submundo: lobisomens, vampiros, fadas, enfim, todas esses seres que ouvimos falar quando criança. Aliás, o "lema" dos Caçadores é: "Todas as histórias são verdadeiras".

Clary descobre que sua vida está mais intrínseca a esse mundo do que pensava; sua mãe é sequestrada e logo começa toda a trama em busca de sua própria história.

Ela conhece Jace, por quem se apaixona imediatamente, e sua família Alec e Isabelle, os Lightwood. Descobre também as Marcas, que são "tatuagens" feitas nas peles dos Caçadores de Sombras para ganhar habilidades especiais.

É uma história muito boa pra passar o tempo; eu gostei muito do jeito do mundo em que eles vivem. Não é algo grandioso quanto os de outras sagas, mas é bem legal. Aliás, uma das coisas que me estressou foi compararem essa série à HP. Realmente, tem feitiços e tal, e até a lâmina serafim que poderia ser uma varinha, porém não dá pra comparar, entende?! Não mesmo.

Eu recomendo a leitura, mas não a compra. Não sei porquê, minhas edições vieram todas com erros, faltando travessões, principalmente. Sei que sou chato, mas pô, se eu comprei, por que não uma edição melhorzinha? Queria saber se isso também aconteceu com vocês.

Uma das coisas que me chamaram a atenção foi a capa (na verdade, eu comprei a coleção por causa dela). A capa de todos eles brilham, são muito lindas, mas não se iludam: esse brilho sai com o tempo u.u

Ah! Os livros são: Cidade dos Ossos, Cidade das Cinzas, Cidade de Vidro, Cidade dos Anjos Caídos, Cidade das Almas Perdidas e Cidade do Fogo Celeste (que sairá ano que vem). O que mais gostei foi o 3º e o que foi mais chatinho foi o último. O quinto volume tem um final realmente ruim; na minha opinião, a Cassandra já tá forçando muito.

 Paralelamente, há duas outras sagas no mesmo mundo de TMI, mas que ainda não li. Novamente, parece que a autora está forçando muito, pois ela ainda nem acabou Os Instrumentos Mortais e já está escrevendo novamente.

Então é isso! Deixem seus comentários sobre a saga, a edição e essa questão do "enrolamento", quero muito saber o que vocês pensam.

Vitor

P.S: O filme Cidade dos Ossos estreou mês passado e ainda está em cartaz. Gostei muito da adaptação, ficou bem comparável ao livro, apesar de terem mudado um pouco o final e adiantarem cenas do próximo volume. Porém, não acredito que vá dar muita bilheteria. Aliás, a gravação do segundo já foi adiada.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Como dizer adeus em robô - Natalie Standiford

Cabeleireiros islandeses são as pessoas mais felizes do mundo.
Bea não é uma cabeleireira islandesa.
Jonah também não.
Mas juntos eles podem encontrar algo próximo à felicidade. 



Gente, eu estou simplesmente apaixonada por esse livro. Na verdade comecei a me apaixonar antes mesmo de começar a ler o livro, só pela edição. A galera record fez um ótimo trabalho e ficou tudo perfeito. Dentro do livro há varias páginas do mesmo tom de rosa da lombada e nas transcrições de rádio o nome de quem está falando também vem dessa cor. Não sei porque mas a edição me lembrou bastante a edição de "Por isso que a gente acabou" do Daniel Handler feita pela Cia. das Letras.

Bem falemos agora sobre a história. O livro é narrado por Beatrice Szabo, uma menina de 17 anos, que na visão de sua mãe, não tem coração, é uma menina robô. Ela, junto com a família se mudam para Baltimore por causa do emprego de seu pai, e é onde ela vai cursar o seu último ano do Ensino Médio, em uma escola particular onde todos se conhecessem desde o jardim de infância.

-Muito bem. Finalmente.
- Finalmente ? - Eu não sabia o que fazer com a recepção inesperada. Será que está garota estava me esperando ?
- Quero dizer, finalmente eu tenho uma proteção entre mim e o Garoto Fantasma.

Essa é a primeira conversa que Bea tem como alguém que do colégio e já nessa primeira conversa descobre sobre Jonah, ou melhor o Garota Fantasma como é chamado por todos do colégio. Naquele momento mau sabia ela que aquele menino pálido e sem expressão facial, viria a ser seu "amigo".

O que somos não pode ser descrito por palavras triviais como “namorado” e “namorada”. Até mesmo “amigos” não chega nem perto de descrever.

Eles se tornam mais próximos por causa de um programa de rádio, que Jonah indicou para Bea, o Night Light Show, para onde as pessoas ligam e conversam , algumas vezes desabafam com Herb, o apresentador. É quase como um lugar onde ela é a Garota Robô e ele o Garoto Fantasma.

O livro mostra ao leitor uma forma diferente de amor, quem pegar esse livro achando que vai ler mais um Chick-lit, estará erroneamente enganado. O livro também mostra a relação de Bea com a família em um momento ela diz algo como : " Minha mãe e eu costumávamos sermos próximas, até ela ficar louca e eu perder meu coração." 

Bem não quero falar muito sobre o livro, porque acho que umas das coisas que me fez aproveitar e amar muito a leitura, foi não saber quase nada sobre o livro e ir me surpreendendo aos poucos.

Então eu recomendo bastante esse livro e tenho certeza, por ser um livro superoriginal (nunca tinha lido nada parecido), que todos igual a mim vão se apaixonar por esse livro e vão querer ir para a Islândia, trabalhar como cabeleireiros.  
   
Até Mais
Carol



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Atualização

Olá, galera. 
Bom, meu nome é Rafael, tenho 16 anos e, bem, sou viciado em literatura.
Estou escrevendo esse post aqui pra dizer que agora eu também faço parte do Verivérbio e pra pedir pra vocês serem legais comigo. 
Vou tentar ser legal e ler mais do que estou acostumado pra conseguir trazer mais resenhas pra vocês. É isso. 
Obrigado.