quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger

Sinopse: "Um garoto americano de 16 anos relata com suas próprias palavras as experiências que ele atravessa durante os tempos de escola e depois. Revela o que se passa em sua cabeça. O que será que um adolescente pensa sobre seus pais, professores e amigos?"

Comecei a ler esse livro porque ele foi um dos livros que o Charlie leu em As Vantagens de Ser Invisível. Quando vi ele na biblioteca umas semanas atrás, fiquei super feliz, apesar de ter enrolado um pouquinho pra ler. Na verdade, só fui ler ele hoje mesmo. Acabei de lê-lo agorinha a pouco, e eis o que achei:

É um livrinho fininho, dá pra ler bem rápido. Principalmente porque a história é... não envolvente, mas, digamos, interessante. A ação se passa muito rapidamente. Nem chega a um mês, toda a história que, na verdade, é só parte da vida do Holden. Uma parte bem pequena. Ele é um garoto "problema", por assim dizer. Chega até a ser bem depressivo. Não tem um rumo ou um objetivo na vida, só sabe que acabou de ser expulso de mais uma escola de ensino médio.

Gosto de situar o contexto da história. Talvez seja por isso que ele é indicado em currículos de Literatura Americana. A história de Holden é narrada no contexto existencial da juventude pós-guerra americana. Foi uma das primeiras obras a retratar a adolescência desse ponto de vista, e talvez seja por isso que fez tanto sucesso.

“As pessoas sempre estão pensando que alguma coisa é totalmente verdadeira. Eu nem ligo, mas tem horas que fico chateado quando alguém vem dizer para me comportar como um rapaz da minha idade. Outras vezes, me comporto como se fosse bem mais velho – no duro – mas aí ninguém repara. Ninguém nunca repara em coisa alguma.”


Me lembrou muito o próprio Charlie, consegui ver ele lendo e tudo. Só não consegui ver uma "moral" assim, entende? Sei lá, senti falta de alguma coisa, ou então simplesmente não consigo resenhar esse livro. Uma coisa que me irritou foi o preço do livro (por volta de 50 reais) e ainda bem que não o comprei. Tive a impressão de que a tradução foi um pouco escassa; gostaria de ler a versão original para poder comparar.

Uma das coisas que me chamou a atenção foi o título. A princípio, achei que ele tivesse sido escolhido ao acaso, mas há uma justificativa, que é contada quase no final do livro, e da qual eu gostei muito.

Já li um comentário de uma moça que acha que o Holden foi abusado sexualmente. Não entendi da onde isso foi tirado, mas o que acham? Deixem seus comentários!

Para quem já leu assim como eu, fica-nos a dúvida: para onde vão os patos do Central Park no inverno?

Recomendo a leitura!

Vitor

P.S.: Existem algumas coisas curiosas a respeito desse livro. Ele "causou" 3 mortes, incluindo a de John Lennon. O próprio autor foi um homem bem misterioso, que fugiu do sucesso do livro. Você pode conferir isso aqui. Esse site chama o livro de "Gatilho para Assassinatos", mas não encontrei nada do tipo na obra. É, sim, meio depressivo, porém de um jeito inteligente.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Olá! - Conclusão da mini-maratona

Oi!

Sei que tá meio tarde pra falar da minha mini-maratona de Agosto, mas foi só agora que tive tempo.

Então, eu li todos os livros de Os Instrumentos Mortais (resenha logo abaixo), porém, como previsto, não terminei A Trilogia do Mago Negro (O Clã dos Magos, A Aprendiz, O Lorde Supremo).

Os livros são muito grandes e não estou tendo tempo, nem ânimo, pra lê-los /:

Alguém que já leu pode me motivar a continuar? Estou no início do segundo há 3 meses...

Vitor

Os Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare

Hey!

Hoje vou falar um pouco sobre Os Instrumentos Mortais, escritos pela autora norte-americana Cassandra Clare. Eu ia gravar um vídeo, mas por um algum motivo o microfone do meu note não funcionou, então vai aqui mesmo.

sequência de livros: os instrumentos Mortais

Primeiramente, vou explicar porque não resenhei nenhum livro em Agosto: reservei todo o mês para ler essa saga e não acho que faça sentido uma resenha de cada livro. Prefiro todos juntos.

Os Instrumentos Mortais narra a história de Clary Fray, uma garota de 16 anos com uma vida perfeitamente normal. Tudo muda quando ela decide entrar com seu melhor amigo Simon em uma boate chamada Pandemônio. Lá, ela vê pessoas muito estranhas - os Caçadores de Sombras - e a partir daí a vida dela fica de cabeça pra baixo.

Os Caçadores de Sombras são seres que combatem os demônios e membros subjugados do Submundo: lobisomens, vampiros, fadas, enfim, todas esses seres que ouvimos falar quando criança. Aliás, o "lema" dos Caçadores é: "Todas as histórias são verdadeiras".

Clary descobre que sua vida está mais intrínseca a esse mundo do que pensava; sua mãe é sequestrada e logo começa toda a trama em busca de sua própria história.

Ela conhece Jace, por quem se apaixona imediatamente, e sua família Alec e Isabelle, os Lightwood. Descobre também as Marcas, que são "tatuagens" feitas nas peles dos Caçadores de Sombras para ganhar habilidades especiais.

É uma história muito boa pra passar o tempo; eu gostei muito do jeito do mundo em que eles vivem. Não é algo grandioso quanto os de outras sagas, mas é bem legal. Aliás, uma das coisas que me estressou foi compararem essa série à HP. Realmente, tem feitiços e tal, e até a lâmina serafim que poderia ser uma varinha, porém não dá pra comparar, entende?! Não mesmo.

Eu recomendo a leitura, mas não a compra. Não sei porquê, minhas edições vieram todas com erros, faltando travessões, principalmente. Sei que sou chato, mas pô, se eu comprei, por que não uma edição melhorzinha? Queria saber se isso também aconteceu com vocês.

Uma das coisas que me chamaram a atenção foi a capa (na verdade, eu comprei a coleção por causa dela). A capa de todos eles brilham, são muito lindas, mas não se iludam: esse brilho sai com o tempo u.u

Ah! Os livros são: Cidade dos Ossos, Cidade das Cinzas, Cidade de Vidro, Cidade dos Anjos Caídos, Cidade das Almas Perdidas e Cidade do Fogo Celeste (que sairá ano que vem). O que mais gostei foi o 3º e o que foi mais chatinho foi o último. O quinto volume tem um final realmente ruim; na minha opinião, a Cassandra já tá forçando muito.

 Paralelamente, há duas outras sagas no mesmo mundo de TMI, mas que ainda não li. Novamente, parece que a autora está forçando muito, pois ela ainda nem acabou Os Instrumentos Mortais e já está escrevendo novamente.

Então é isso! Deixem seus comentários sobre a saga, a edição e essa questão do "enrolamento", quero muito saber o que vocês pensam.

Vitor

P.S: O filme Cidade dos Ossos estreou mês passado e ainda está em cartaz. Gostei muito da adaptação, ficou bem comparável ao livro, apesar de terem mudado um pouco o final e adiantarem cenas do próximo volume. Porém, não acredito que vá dar muita bilheteria. Aliás, a gravação do segundo já foi adiada.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Como dizer adeus em robô - Natalie Standiford

Cabeleireiros islandeses são as pessoas mais felizes do mundo.
Bea não é uma cabeleireira islandesa.
Jonah também não.
Mas juntos eles podem encontrar algo próximo à felicidade. 



Gente, eu estou simplesmente apaixonada por esse livro. Na verdade comecei a me apaixonar antes mesmo de começar a ler o livro, só pela edição. A galera record fez um ótimo trabalho e ficou tudo perfeito. Dentro do livro há varias páginas do mesmo tom de rosa da lombada e nas transcrições de rádio o nome de quem está falando também vem dessa cor. Não sei porque mas a edição me lembrou bastante a edição de "Por isso que a gente acabou" do Daniel Handler feita pela Cia. das Letras.

Bem falemos agora sobre a história. O livro é narrado por Beatrice Szabo, uma menina de 17 anos, que na visão de sua mãe, não tem coração, é uma menina robô. Ela, junto com a família se mudam para Baltimore por causa do emprego de seu pai, e é onde ela vai cursar o seu último ano do Ensino Médio, em uma escola particular onde todos se conhecessem desde o jardim de infância.

-Muito bem. Finalmente.
- Finalmente ? - Eu não sabia o que fazer com a recepção inesperada. Será que está garota estava me esperando ?
- Quero dizer, finalmente eu tenho uma proteção entre mim e o Garoto Fantasma.

Essa é a primeira conversa que Bea tem como alguém que do colégio e já nessa primeira conversa descobre sobre Jonah, ou melhor o Garota Fantasma como é chamado por todos do colégio. Naquele momento mau sabia ela que aquele menino pálido e sem expressão facial, viria a ser seu "amigo".

O que somos não pode ser descrito por palavras triviais como “namorado” e “namorada”. Até mesmo “amigos” não chega nem perto de descrever.

Eles se tornam mais próximos por causa de um programa de rádio, que Jonah indicou para Bea, o Night Light Show, para onde as pessoas ligam e conversam , algumas vezes desabafam com Herb, o apresentador. É quase como um lugar onde ela é a Garota Robô e ele o Garoto Fantasma.

O livro mostra ao leitor uma forma diferente de amor, quem pegar esse livro achando que vai ler mais um Chick-lit, estará erroneamente enganado. O livro também mostra a relação de Bea com a família em um momento ela diz algo como : " Minha mãe e eu costumávamos sermos próximas, até ela ficar louca e eu perder meu coração." 

Bem não quero falar muito sobre o livro, porque acho que umas das coisas que me fez aproveitar e amar muito a leitura, foi não saber quase nada sobre o livro e ir me surpreendendo aos poucos.

Então eu recomendo bastante esse livro e tenho certeza, por ser um livro superoriginal (nunca tinha lido nada parecido), que todos igual a mim vão se apaixonar por esse livro e vão querer ir para a Islândia, trabalhar como cabeleireiros.  
   
Até Mais
Carol



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Atualização

Olá, galera. 
Bom, meu nome é Rafael, tenho 16 anos e, bem, sou viciado em literatura.
Estou escrevendo esse post aqui pra dizer que agora eu também faço parte do Verivérbio e pra pedir pra vocês serem legais comigo. 
Vou tentar ser legal e ler mais do que estou acostumado pra conseguir trazer mais resenhas pra vocês. É isso. 
Obrigado.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Atualização

Então, pessoas, aproveitando a ideia da Carol, vou fazer uma "mini-maratona". Na verdade, é mais como uma meta pro mês de Agosto, mas vamos lá:
Basicamente, eu quero terminar todos os livros/coleções que eu parei no meio. O que é meio complicado porque tá chegando umas provas super difíceis da minha escola, mas eu realmente preciso ler mais.
Lista:

  1. Cidade das Cinzas (acho que termino ele hoje).
  2. Cidade de Vidro.
  3. Cidade dos Anjos Caídos
  4. Cidade das Almas Perdidas (tenho que comprar haha)
  5. A Aprendiz
  6. O Lorde Supremo
Até o número 4 acho que dá, mas os outros dois são enooormes, o que já me dá uma certa preguiça. Fora o fato de que NECESSITO ler Submarino e Paper Towns, porém vamos ver o que vai dar.
Final do mês gravo um vídeo sobre eles xD

Caara (mudando de assunto um pouco), esse mês vai ser muito bom, tô louco pra ver Bling Ring (16/08) e Cidade dos Ossos (23/08). Além disso, vai sair a tradução de Paper Towns: Cidades de Papel (pra quem não sabe, é do John Green) em 21/08. Essa última novidade me estressa um pouco porque eu acabei de comprar a edição em inglês, mas tá bom né.

Adios o/

Vitor

domingo, 4 de agosto de 2013

Um dia - David Nicholls


Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas — vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida. Um dia é um fenômeno editorial no Reino Unido, sucesso absoluto de crítica e público, e teve o roteiro adaptado para o cinema pelo próprio autor, David Nicholls. O filme, dirigido pela cineasta dinamarquesa Lone Scherfig, que também dirigiu Educação, traz a atriz Anne Hathaway no papel de Emma Morley.

Como definir Um Dia? Não conheço nenhuma palavra que possa expressar a perfeição desse livro completamente. Mesmo porque eu estou apaixonado com esse livro, e não posso fazer uma resenha na qual eu surte. Então, vou dizer a mais profunda verdade: P E R F E I T O.

Cara, eu fiquei um tempo sem ler por causa de escola e blá blá blá, mas não pensei que logo depois desse tempo ia dar de cara com algo tão maravilhoso. 
Como diz a sinopse, o livro é sobre um casal que acabou de se formar e dá de cara com uma infindável maré de dúvidas: o futuro. Era para Dexter e Emma terem só uma noite - e foi assim que eles acharam que seria - porém com o tempo e uma série de encontros e desencontros eles descobrem que não conseguem viver sem o outro. Relações novas, trabalho, casamentos, filhos até; e a amizade/amor deles permanece durante todo esse tempo. Os fatos das suas novas vidas são narrados todo ano no mesmo dia: 15 de Julho -  Dia de São Swithin
É muito interessante acompanhar as vidas deles e as suas respectivas mudanças todo ano. As coisas acontecem e os dois continuam unidos, incapazes de se esquecerem. (Não vou falar mais pra não dar spoiler). 
Enfim: leitura OBRIGATÓRIA. Texto fácil, edição linda (tenho que falar isso: tem um cheiro VICIANTE), ah cara, Um Dia é LINDO. 
Acho que uma boa definição é essa:

"Inteligente, engraçado, sagaz e, por vezes, insuportavelmente triste.” The Times

Obs: O livro foi adaptado pro cinema, mas ainda não vi o filme. Posto uma atualização aqui sobre o que achei depois, ok?

Vitor

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Maratona Literária. Atualização

Gente,
Essa não vai ser bem uma atualização, é mais só pra dizer rapidinho como que tá a maratona. Bem, não deu pra gravar vídeo ainda mas eu prometo gravar pelo menos um sobre a maratona. Eu já terminei dois livros que eu tinha parado na metade. Mas como Murphy ama minha vida, consegui gripar essa semana o que está diminuindo bastante meu ritmo de leitura. Bem é isso.
Até mais
Carol

domingo, 28 de julho de 2013

Maratona Literária


Oi gente, tudo bem ?
Hoje eu, Carol, vim aqui rápidinho só para falar sobre a maratona literária que eu vou participar do dia 29/07 ao dia 04/08. A maratona está sendo organizada pelo Café com Blá blá blá, e se resume emler o máximo que conseguir nesses dias.
Eu não tenho uma meta bem definida, espero ler mais que três livros, porque uma parte dos dias da maratona eu já vou ter aula então vai ser mais complicado de ler mais. Vou tentar ler umas 100 páginas por dia, veremos se eu vou conseguir. Vou tentar também postar um vídeo todos os dias mostrando o meu progresso.
Bem gente é isso. Até mais
Carol

domingo, 30 de junho de 2013

Orgulho e Preconceito - Jane Austen

" É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro em posse de boa fortuna deve estar necessitado de esposa."

Com a chegada de dois homens ricos e solteiros em  Hertfordshire,Sr. Bingley e Sr. Darcy, a sra. Bennet que tem praticamente a obsessão de casar bem suas filhas uma vez que quando seu marido morrer a propriedade dos Bennet será herdada por um primo, vê finalmente uma possibilidade de casar uma de suas cinco filhas: Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia. 

Já nas primeiras páginas, percebe-se um apreço do Sr. Bingley por Jane, e também o quanto o Sr. Darcy pode ser desagradavelmente chato. Com relação ao personagens ou eu amei ou eu odiei, e em alguns casos minha opinião variou durante a história entre essas duas opções.

O livro não é um romance água com açúcar, ao contrário, possui criticas a sociedade inglesa do século XIX,    diálogos sagazes ( muitos por conta do senso de humor de Lizzie), e é claro que possui um romance mas muito longe de ser água com açúcar e  o livro é atemporal. Jane Austen, mostra muito bem em seu livro a relação das pessoas, e como o orgulho e o preconceito pode tornar tudo diferente.Vale lembrar também que Jane Austen, criou uma personagem feminina com uma personalidade a cima de seu tempo, com vontade de liberdade, em uma época em que as personagens mulheres eram destinadas a donzelas em perigo ou simplesmente a figuras decorativas.

Eu tive um certo receio em começar a ler Orgulho e Preconceito por ser um clássico, mas como todo mundo falava tão bem, resolvi dar uma chance, e o único arrependimento que tenho é de não ter lido antes, me apaixonei pelo livro, e está na lista dos meus preferidos. Quanto a linguagem, é realmente diferente mas não é algo impossível de ser lido, longe disso, no meu caso só fez como que eu me sentisse culta por estar lendo um livro com palavras mais arcaicas.

A última adaptação do livro para filme foi feita em 2006, e foi muito bem adaptada, em algumas partes do filme, os diálogos são idênticos aos do livro. Recomendo para quem leu, está lendo ou pretende ler o livro assistir o filme, no meu caso me ajudou a entender a história melhor, além do filme ser igualmente perfeito !


O livro também teve sua adaptação mais contemporânea , uma adaptação do livro para os dias atuais, feita em uma serie no Youtube. A serie ficou perfeita, são 100 vídeos se eu não me engano, cada vídeo de uns 4 minutos e vale muito a pena ver !


Então é isso gente,esse é um livro 5 estrelas na minha opinião.Eu vou ficando por aqui que essa resenha já está ficando gigante. Vou ficar aqui esperando o Sr. Darcy, e vocês tratem de ir ler Orgulho e Preconceito, porque não sabem o que estão perdendo.
Carol

terça-feira, 25 de junho de 2013

O Lado Bom da Vida


Sinopse: aqui
Resenha: Sou suspeito pra falar porque eu amo a Jennifer, mas eu realmente amei o filme. Já tava querendo ler O Lado Bom da Vida, de Matthew Quick, há um tempo e terminei hoje.
Eu já tinha uma grande expectativa, mas me surpreendi ainda mais! É tão bom acompanhar a trajetória de Pat que basicamente você não quer que o livro acabe.
Pat acredita no "lado bom da vida", ou, parafraseando-o, sempre há luz do sol por trás das nuvens. Chega até a irritar um pouco o quanto ele menciona que está tentando ser um novo homem, que está treinando ser gentil em vez de ter razão... E tudo isso para recuperar Nikki, que ele ainda insiste em ser sua esposa. Apesar de todo o "tempo separados", ele ainda acha que podem dar certo novamente. Ele não consegue se lembrar de como ou porque eles se divorciaram.
E aí aparece Tiffany (interpretada pela Jennifer Lawrence no filme *-*), que se torna uma grande amiga dele. Juntos, em uma amizade estranha e diferente, eles tentam superar o seu próprio passado. Aos poucos, Pat e Tiffany vão descobrindo que a vida pode, sim, ser bonita.
Tem outros personagens muito legais também: Cliff, o terapeuta de Pat; Jack, seu irmão; Danny, seu amigo no "lugar ruim"; sua mãe Jeanie e seu pai Patrick; sem falar em Ronnie, seu melhor amigo, sua esposa e filha.
É claro que o livro sempre é melhor que o filme, entretanto dessa vez fiquei um pouco intrigado com o tanto de coisas que foram cortadas e poderiam ter sido filmadas. Algumas coisas eu até entendo terem sido modificadas, mas uma que me chateou muito foi o quanto eles põem o Pat como doidão no filme e não que ele não seja, contudo acho que seria legal ter mostrado um pouco mais do seus pensamentos e tal...
(Não vou falar mais se não vou acabar dando spoiler, ok?)
Uma leitura rápida e envolvente, com uma edição também super linda (apesar de eu querer a capa antiga. A nova, claro, tem a Jenn nela, porém as frases que lá se encontram são do filme, não do livro. Isso me incomodou um pouco) sem erros e baratinha (na faixa de 20 reais). O final, assim como todo o livro, faz sentido e te põe pra pensar.
Um livro que merece ser lido.

By: Vitor

 Ps: Jennifer Lawrence ganhou oscar de melhor atriz desse ano pela sua atuação no filme.

sábado, 22 de junho de 2013

O Circo da Noite


Sinopse: aqui. (ATENÇÃO! A sinopse contém spoilers!)

Resenha: O Circo da Noite é, como diz a sinopse, um livro mágico. Esse é um dos livros que você acha que é bobinho, começa a ler sem grandes expectativas, acha que é chato e fica abismado no final de tão foda que a história é.
O que pode dificultar a leitura é o fato de que Erin Morgenstern vai e volta no tempo, isto é, cada capítulo narra uma parte da história completamente distante da do capítulo anterior, dando grandes saltos no tempo. É um pouco difícil de se acostumar com isso, mas você descobre que isso é legal porque narra a mesma coisa de perspectivas diferentes.
O enredo em si narra a história de diversos personagens envolvidos na criação e manutenção desse fabuloso lugar. O interessante é que, mesmo que tenham pequena participação no circo em si, todos possuem uma ligação essencial para que esse funcione. A autora consegue interligar todos os personagens de um modo que torna a narrativa muito interessante.
Há também uma competição rolando entre os protagonistas, Celia e Marco, como diz a sinopse. Treinados desde criança, eles precisam superar o outro - mas não fazem a minima ideia de como fazer isso. Assim, você acompanha a trajetória deles ansioso por saber o que vai acontecer. Não tem como explicar, você simplesmente tem que ler pra entender. Não é simplesmente uma daquelas batalhas épicas que acabam sendo bobinhas, é algo super-hiper-mega misterioso que você vai entendendo com o tempo (ou não). Aliás, até a última página há mistério envolvido, fazendo você se envolver até se apaixonar pela história.
O livro tem partes também que deixam você entrar na magia do circo - e isto é que o foda. Não é um simples circo desses de rua, é algo completamente novo e perfeito. O grande diferencial é que existe sim mágica no Circo dos Rêves, porque os seus próprios donos são mágicos que acham que não adianta ficar fingindo que tudo se resume em uma simples ilusão de ótica, mas sentir a mágica em si.
Você vai achar muitas resenhas criticando negativamente o livro, porém ela deve ter sido feita, com certeza, por alguém que não acabou de lê-lo. Existem partes, sim, que ele se torna massante e cansativo, entretanto ser persistente é algo fundamental para a leitura. Chega a ser um daqueles livros em que você lê devagar, cansa, o deixa de lado, mas simplesmente não consegue deixar de pensar nele. Depois que você entende melhor como a história funciona - isso acontece basicamente depois da entrada dos gêmeos Murray (me apaixonei por eles) e de Bailey - você não consegue mais parar de ler. Não é uma leitura rápida; se eu não me engano, demorei 2 semanas pra ler. A Carol também já leu e me contou que demorou bastante também. Ou seja, tenha tempo para ler. Mas vá por mim: vale a pena.
Quanto à edição: os livros da Intrínseca nunca pecam. A capa é maravilhosa e não encontrei nenhum erro ortográfico gritante na história. As fontes e as páginas também são lindas; é um daqueles livros que você tem orgulho de ter na estante. 
Mesmo com essa qualidade perfeita, o preço continua sendo baixo. Comprei o meu por 13 reais na Submarino e o vi por 10 na mesma loja. Atualmente, está R$ 20, o que é com certeza barato pelo custo x benefício.
Prepare-se para viver, por meio desse livro, um espetáculo jamais visto.

Book trailer: 


Para aqueles que gostam também dos filmes: os direitos de adaptação cinematográfica da obra foram adquiridos pela Summit Entertainment, estúdio que produziu os filmes da Saga Crepúsculo.

By: Vitor

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Qual seu número?




Delilah, uma mulher de quase trinta anos, já se relacionou com 19 homens, mas nenhum de seus relacionamentos deu certo. Como se já não bastasse ter uma péssima vida amorosa, ela se depara com uma notícia que anuncia que a média de parceiros para uma mulher de 30 anos é 10,5. Ela fica desesperada por ter um número muito alto. Depois de ser despedida e mentir na frente de toda a família no noivado de sua irmã mais nova, seu número pula para vinte e ela decide então tomar um rumo em sua vida: Sai em busca de todos os namorados que já teve, pois seu limite já estourou.  Nessa busca conta com ajuda do charmoso investigador Colin, que fica responsável por achar os ex-namorados dela. A busca acaba sendo uma experiência divertida, engraçada e transformadora na vida da personagem. Será que Delilah finalmente encontrará seu grande amor?
O livro de 414 páginas, da escritora Karyn Bosnak, tem de uma ótima dose de aventura e espionagem. A leitura é leve e fácil, possui diversos recursos como páginas de caderno que deixam o livro mais atrativo e real. Através dele podemos ver como o futuro é inesperado e transformador para as pessoas. Recomendo!
*A quem possa interessar, foi feito um filme a partir desse llivro, em 2011, estreando Anna Faris e Chris Evans. O filme é baseado no livro, mas o livro é muito mais completo*
That's all folks!
Fernanda

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A probabilidade estatística do amor à primeira vista - Jennifer E. Smith



Se, no dicionário: no caso de, dando-se a circunstância de, é assim que começa o livro de Jennifer E. Smith, e se várias coisas tivessem acontecido de maneira diferente, Hadley não teria perdido o seu voo e consequentemente não teria conhecido Oliver, um britânico fofo. Hadley está sendo obrigada por sua mãe, a ir para Londres, para comparecer no casamento de seu pai, com uma mulher que ela sequer conhece. Depois de varias coisas acontecerem, ela acaba perdendo o voo, e conseguindo remarcar sua passagem para um voo para 3 horas mais tarde, e é no aeroporto mesmo que conhece Oliver. Quando entra no avião descobre que ele é quem vai passar as próximas 7 horas sentando ao seu lado. Conversa vai, conversa vem , e aquelas sete horas passam em um piscar de olhos. Quando chegam na terra da rainha cada um segue seu rumo, mas será qual a probabilidade de se encontrarem de novo ? Qual a probabilidade estatística do amor a primeira vista ?

O livro está repleto de conversas a base de trocadilhos, conversas que você gostaria de ter. Possui uma narrativa rápida, e como já é curtinho (tem 223 páginas), é muito fácil de ler, e dá para ler tranquilamente em um dia. A base do livro é o romance, mas a muito mais coisa envolvida como o relacionamento de Hadley com o pai, que me chamou muita a atenção. O livro me fez pensar um pouco sobre destino, se tudo que acontece tem um porquê e tudo mais. Adorei o livro e a leitura dele, e indico !
Carol