terça-feira, 3 de setembro de 2013

Como dizer adeus em robô - Natalie Standiford

Cabeleireiros islandeses são as pessoas mais felizes do mundo.
Bea não é uma cabeleireira islandesa.
Jonah também não.
Mas juntos eles podem encontrar algo próximo à felicidade. 



Gente, eu estou simplesmente apaixonada por esse livro. Na verdade comecei a me apaixonar antes mesmo de começar a ler o livro, só pela edição. A galera record fez um ótimo trabalho e ficou tudo perfeito. Dentro do livro há varias páginas do mesmo tom de rosa da lombada e nas transcrições de rádio o nome de quem está falando também vem dessa cor. Não sei porque mas a edição me lembrou bastante a edição de "Por isso que a gente acabou" do Daniel Handler feita pela Cia. das Letras.

Bem falemos agora sobre a história. O livro é narrado por Beatrice Szabo, uma menina de 17 anos, que na visão de sua mãe, não tem coração, é uma menina robô. Ela, junto com a família se mudam para Baltimore por causa do emprego de seu pai, e é onde ela vai cursar o seu último ano do Ensino Médio, em uma escola particular onde todos se conhecessem desde o jardim de infância.

-Muito bem. Finalmente.
- Finalmente ? - Eu não sabia o que fazer com a recepção inesperada. Será que está garota estava me esperando ?
- Quero dizer, finalmente eu tenho uma proteção entre mim e o Garoto Fantasma.

Essa é a primeira conversa que Bea tem como alguém que do colégio e já nessa primeira conversa descobre sobre Jonah, ou melhor o Garota Fantasma como é chamado por todos do colégio. Naquele momento mau sabia ela que aquele menino pálido e sem expressão facial, viria a ser seu "amigo".

O que somos não pode ser descrito por palavras triviais como “namorado” e “namorada”. Até mesmo “amigos” não chega nem perto de descrever.

Eles se tornam mais próximos por causa de um programa de rádio, que Jonah indicou para Bea, o Night Light Show, para onde as pessoas ligam e conversam , algumas vezes desabafam com Herb, o apresentador. É quase como um lugar onde ela é a Garota Robô e ele o Garoto Fantasma.

O livro mostra ao leitor uma forma diferente de amor, quem pegar esse livro achando que vai ler mais um Chick-lit, estará erroneamente enganado. O livro também mostra a relação de Bea com a família em um momento ela diz algo como : " Minha mãe e eu costumávamos sermos próximas, até ela ficar louca e eu perder meu coração." 

Bem não quero falar muito sobre o livro, porque acho que umas das coisas que me fez aproveitar e amar muito a leitura, foi não saber quase nada sobre o livro e ir me surpreendendo aos poucos.

Então eu recomendo bastante esse livro e tenho certeza, por ser um livro superoriginal (nunca tinha lido nada parecido), que todos igual a mim vão se apaixonar por esse livro e vão querer ir para a Islândia, trabalhar como cabeleireiros.  
   
Até Mais
Carol



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